segunda-feira, 4 de março de 2013

Lingerie adequada para gestante

Vamos ao que interessa,para que fiquemos lindas e confortáveis rsrs:



Divulgação
gravidez ou o pós-partonão são desculpas para você perder a feminilidade. Apesar de não existir muitas novidades nesse mercado específico de lingeries - apenas aqueles modelos tradicionais e de cores pastéis - a mulher pode adaptar o seu gosto pessoal às necessidades desse período. "O conforto deve ser prioridade, mas não é preciso abrir mão do próprio estilo. As grávidas precisam se sentir muito bem em relação a sua sexualidade e não deixar o bem-estar de lado", explica Ana Paula Junqueira Santiago, obstetra do Hospital São Camilo. "Se a gestante não se sentir confortável com a calcinha de cintura alta, ela pode usar um modelo mais baixo, tipo biquíni, sem problemas. O que deve evitar são as calcinhas de tecidos sintéticos e os sutiãs com armações, que podem machucar os seios", diz.

Como explica Adriana Policastro, coordenadora de Enfermagem do Centro Obstétrico e Maternidade do Hospital Israelita Albert Einstein, as lingeries devem ser usadas até que o corpo volte ao normal e durante a amamentação (no caso dos sutiãs). "Porém, nada impede que as lingeries de costume sejam escolhidas se forem mais confortáveis", explica. Raquel Penariol, advogada, diz que precisou trocar apenas o sutiã, tanto na gravidez quanto no pós-parto. "Continuei com os mesmos modelos de calcinhas de antes, apenas com um número maior", afirma. 

Como explica a obstetra Ana Paula, os seios são os primeiros a sofrer modificações durante a gravidez e no pós-parto. "A glândula mamária fica mais sensível e por isso precisa de mais sustentação. A mulher deve escolher os modelos com elásticos e alças mais largas e evitar os de armações, que podem machucar", diz. Mônica Ivamoto, advogada, diz que foi difícil encontrar sutiãs diferentes dos tradicionais enquanto estava grávida, mas adaptou os modelos frente-única. "Usava esse sutiã principalmente à noite, e foi o mais legal que encontrei", diz. Quanto ao pós-parto, o diferente foi apenas a cinta. E mesmo assim, ela encontrou um modelo mais confortável do que as tradicionais (com amarrações). "Foi difícil, mas consegui um sem costura, que na verdade poderia ser usado por qualquer mulher, e não apenas as que estavam no pós-parto", conta Mônica. 

Já Camila Maris Rodrigues, publicitária, não conseguiu se adaptar ao uso da cinta. "Moro em uma cidade muito quente e, por isso, a peça me incomodava. Usei apenas nos primeiros dias após a minha filha nascer. Hoje em dia posso dizer que o corpo praticamente já voltou ao normal", diz Camila, que tem uma filha de 9 meses. 

Para saber o que realmente é necessário durante a gravidez e o pós-parto, veja o box abaixo.
Sutiãs: com elástico mais reforçado, alça mais larga e ajustável, de algodão (por ser mais confortável) e fecho também para ajustar. Não usar modelos muito apertados, com sustentações e barbatanas, pois podem machucar os seios, que estão mais sensíveis. No pós-parto, optar pelos específicos para amamentação, com abertura frontal.
Calcinhas: de algodão ou de malha, tipo biquíni (mais baixos) ou na altura do umbigo. Os modelos menos cavados proporcionam maior conforto principalmente após a cesárea. Também não são indicados tecidos sintéticos, pois como a vagina está mais úmida, pode favorecer a proliferação de fungos.
Bodies: indicados durante o pós-parto, principalmente para as mulheres que passaram por uma cesárea. Geralmente, é uma peça bem aceita, pois deixa a mulher mais confortável e elegante. Há modelos práticos, com abertura frontal nos seios, ideais para amamentação.
Cintas: fica a critério do médico. Alguns preferem não usar, principalmente antes do funcionamento intestinal no pós-operatório. Já os que recomendam o uso afirmam que é importante para o corpo voltar ao normal. É possível encontrar modelos mais confortáveis, que não apertam tanto quanto os mais antigos.
Faixas de apoio para grávidas: devem ser usadas apenas quando a gestante está com muitas dores na lombar ou se a barriga está muito pesada (no caso das gestações de gêmeos, principalmente), se a mulher sentir necessidade. Utilizar na parte baixa da barriga e apenas durante as atividades do dia-a-dia (não é necessária nos fins de semana ou para dormir)
Fontes: Ana Paula Junqueira Santiago, ginecologista e obstetra do Hospital São Camilo e Adriana Policastro, coordenadora de Enfermagem do Centro Obstétrico e Maternidade do Hospital Israelita Albert Einstein Fontes

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